Martírio.

Publicado por O Perfeito Idiota às 15:06

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Sinceramente, ainda não compreendi a crença muçulmana na morte santa, quando interpretada pela personagem do mártir bombista suicida, que se sacrifica ao mesmo tempo que se faz explodir num local apinhado de infiéis. A principal razão desta incompreensão relaciona-se com a questão central da crença do sétimo céu - a promessa da existência de um hárem pessoal e exclusivo de setenta e duas virgens, para todo o mártir que tiver uma morte santa em nome de um ideal superior, ou seja, em nome de Alá.
Mas quem é que na posse inteira das suas faculdades fisícas e mentais se martirizaria por setenta e duas virgens? Eu não, com muita certeza. Passo a explicar: primeiro, ninguém assegurou que as setenta e duas virgens serão todas giras e esbeltas; segundo, ninguém assegurou que as setenta e duas virgens serão todas do sexo feminino... apenas asseguram a virgindade, o que na minha opinião é muito vago; e, terceiro, mesmo que as setenta e duas virgens sejam do sexo feminino, imaginem-se como o único homem de setenta e duas mulheres em síndrome pré-menstrual! É obra...
Ora se isto é o paraíso para um muçulmano imagine-se o inferno para estes meninos. Quanto a mim, só serei um activista nisto de morrer com a explosão de uma bomba num mercado qualquer, se me garantirem, em escritura lavrada por notário, que após a minha morte santa terei à minha espera setenta e duas actrizes pornográficas de elite! Boa? Boa.

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