É certo que somos amigos de barba velha, companheiros em diversas batalhas de uma guerra diária, quase sempre perdida, mas a realidade tratou de esclarecer esta sensação que tens sempre aqui estado, tão junto a mim, quase sempre à distância de um palmo. Encontrei-te, mas nunca te procurei. És-me curiosamente natural. És a paixão minha de todos os dias.
Na época de Inverno de 2007-2008 em Portugal Continental e Ilhas, a DGS desaconselha o uso de mini-saia a todas as mulheres portuguesas, de modo a diminuir a incidência de cieiro.
Mas...!? Acordei, e... «[espermo]Drill, o alívio rápido para a sua garganta». O anúncio radiofónico ecoava na calidez do meu quarto. Foi um amanhecer daqueles... em que, várias vezes, fechei e abri o espanto com a boca. Tal qual, um queniano faria se de repente caísse na Serra da Estrela. Esfreguei os olhos para ter a certeza que não sonhara algo a mais. Mas não. Depois da previsão do tempo na TSF, o espanto continou a repetir-se: «[espermo]Drill, o alívio rápido para a sua garganta».
PS: [espermo]Drill é um medicamento. Leia atentamente o folheto informativo. Em caso de dúvida contacte o seu médico ou farmacêutico.
De acordo com fonte próxima do jornal 24horas, o protocolo da Cimeira Europa-África proíbiu algumas palavras ou frases que ferissem a susceptibilidade de Kofi Annan. Tais como:
- coffee break
- "...more coffee?"
Boa? Boa.
PS: a esta hora da matina o que é que esperavam... batatinhas a murro??
Pois é mais uma vez a loja nórdica está de parabéns. Antecipando a época balnear de 2008 lança já a sua colecção em grande(s) estilo! Palavras para quê?
Pois é! A Sociedade Brasileira de Urologia divulga uma pesquisa inédita sobre o cancro do pénis e inicia uma Campanha Nacional de Combate ao Cancro do Pénis sob o slogan: "Prevenir é fácil. Jogue limpo com seu amigo". E o Zico é quem dá a cara e o sabonete por esta campanha!(não se vê mais nada estejam descansados; isto é um blog de família...)
Soltem os prisioneiros Soltem os prisioneiros Por todo o mundo Há prisioneiros Por todo o mundo
Soltem os prisioneiros do Rio de Janeiro De Lisboa, Porto, Ofir, Aveiro Guimarães, Faro, S. Paulo e Timor Soltem os prisioneiros do ódio e do amor Me solta, eu sou inocente Arranca essa mordaça, quebra essa corrente Essa mordaça que ninguém vê Essa mordaça que ninguém sente...
Soltem! Soltem! Libertem-nos!...
Soltem os prisioneiros Soltem os prisioneiros Por todo o mundo Há prisioneiros Por todo o mundo
Eu tô sem ar, feito num peixe num aquário Sem sair do lugar, feito um presidiário Hã! Pelo que disseram lá no dicionário Eu acho que me deram liberdade ao contrário Nós somos livres pelo avesso Mas o sangue é mais forte que o mar Navegar é preciso, e a liberdade tem seu preço Então me prende, pra eu me poder soltar...
Soltem! Soltem! Libertem-nos!...
Soltem os prisioneiros Soltem os prisioneiros Por todo o mundo Há prisioneiros Por todo o mundo
Em busca da verdade correm viajantes Em busca da verdade ficam prisioneiros... Em busca do amor dormem os amantes Em busca do amor ficam prisioneiros
Gostei de ver noutro dia o cavaleiro João Salgueiro a levar com 500Kg's de carnes frias no naco! Que cornada mais bem dada: um susto embaraçoso. Um autêntico rodeo! Ainda bem que o orgulho foi a única coisa que ficou ferida.
Sinceramente, ainda não compreendi a crença muçulmana na morte santa, quando interpretada pela personagem do mártir bombista suicida, que se sacrifica ao mesmo tempo que se faz explodir num local apinhado de infiéis. A principal razão desta incompreensão relaciona-se com a questão central da crença do sétimo céu - a promessa da existência de um hárem pessoal e exclusivo de setenta e duas virgens, para todo o mártir que tiver uma morte santa em nome de um ideal superior, ou seja, em nome de Alá.
Mas quem é que na posse inteira das suas faculdades fisícas e mentais se martirizaria por setenta e duas virgens? Eu não, com muita certeza. Passo a explicar: primeiro, ninguém assegurou que as setenta e duas virgens serão todas giras e esbeltas; segundo, ninguém assegurou que as setenta e duas virgens serão todas do sexo feminino... apenas asseguram a virgindade, o que na minha opinião é muito vago; e, terceiro, mesmo que as setenta e duas virgens sejam do sexo feminino, imaginem-se como o único homem de setenta e duas mulheres em síndrome pré-menstrual! É obra...
Ora se isto é o paraíso para um muçulmano imagine-se o inferno para estes meninos. Quanto a mim, só serei um activista nisto de morrer com a explosão de uma bomba num mercado qualquer, se me garantirem, em escritura lavrada por notário, que após a minha morte santa terei à minha espera setenta e duas actrizes pornográficas de elite! Boa? Boa.
Após vários estudos um grupo de urologistas austríacos descobriu o impossível: as mulheres afinal também têm próstata! E as que a têm sentem o orgasmo de maneira diferente... Upa upa...
Após leitura do post anterior, estou em crer que algumas mentes devolutas e rarefeitas em inteligência presumiram de forma abrupta que operfeitoidiota está a ficar lamechas.
Apesar da micose que invadiu o espaço mediano da minha nádega esquerda, e que me dá para coçar durante um a dois minutos tempestivos, em locais apinhados de pessoas, o autor deste blogue não caíu no campo da lamechice. Nem se encontra sequer na raia. Desta forma, o autor do referido reserva-se no direito de defender o seu bom nome através da publicação imediata de quatro posts, que demonstrarão a sua natureza íntegra e máscula.
Vá... mas não se demorem muito por aqui e vão lá viver as vossas vidas próprias, em vez de andarem por aqui armados em oculistas letrados na temática da lamechice, e coiso e tal... porque o não são e porque dependem saprofitamente da lamechice dos outros para sobreviverem. Até quase que aposto que são meninos para terem nos vossos lares uma Bimby... certo? Que rabetas... shame for you.
Merecia. E, com mérito, foi premiado por jornalistas e público europeus. Não é grande nem vai ser muito barato (cerca de 12000euros, em Portugal), mas é um carro que apaixona desde o primeiro olhar, apesar de não pertencer à elite dos automóveis de luxo ou dos desportivos.
É um automóvel com personalidade e estilo cativantes e, acima de tudo, muito seguro (coisa pouco comum num Fiat).Quanto à construção, as revistas da especialidade não têm dúvidas - melhor fiat de sempre!!
Números a ter em conta: 500 unidades foram vendidas em apenas 9h, no país vizinho; +- 6 meses, é o tempo que um italiano tem de esperar após encomenda (tamanha é a procura) pelo seu 500 personalizado. Estes dados comprovam a 500mania que tem contagiado toda a Europa.
Numa festa de homenagem póstuma a Yasser Arafat, o ambiente aqueceu ao ponto de originar seis mortos e uma centena de feridos entre a assistência. Apesar de morto, é notório que este senhor possui uma cunha importante nos quintos do Inferno, na medida em que continua a exercer o seu poder. O Inferno parece uma qualquer prisão portuguesa...
Há dias em que me sinto assim, com vontade de ficar a acenar e a enviar beijinhos, síncrones com as buzinas dos automóveis que passarem pelos meus ouvidos, numa qualquer artéria da capital fria e despida.
Para quem duvidava do aquecimento global, este mês trouxe-nos a certeza manifesta na temperatura média e na ausência de pluviosidade. «November rain» começa a ser uma visão do passado.
"Que vá morrer longe!", ouvi eu da boca de uma senhora, numa viagem de trem há uns dias atrás. No decorrer da escuta à conversa atenta, compreendi que a senhora referia-se daquela forma raivosa ao companheiro de nove anos, agora apelidado de «defunto». E fiquei com esta expressão «que vá morrer longe» colada ao ouvido, tal como o cerúmen fica ao acordar. Após reflexão demorada do Pragal até Roma-Areeiro, concluí que nunca irei compreender francamente este clima de hostilidade e de ódio criados pela maioria das pessoas após terminarem relacionamentos amorosos. Será um mecanismo de defesa criado para esquecer momentos de vulnerabilidade, de entrega, de companheirismo, de paixão, de sexo e de juras de eterno amor? Penso que não. É uma vingança, sobretudo, realizada em nós, por nós e em nosso nome. É uma espécie de catarse vivida com ódio e na rua da hostilidade, exponenciadas por uma pitada de raiva. No fundo, o escárnio, o mal-dizer, o ódio, a hostilidade, o desprezo e a raiva são manifestações externas de uma tentativa interna profunda de castigar o outro pelo fim da relação. É a expiação da dor, pura e dura. Em suma, não se comprazerão com a mera possibilidade de uma futura amizade. Não estão lá mais, para aquele tipo ou tipa.
A transição gramatical que ocorre é uma prova disso mesmo. Passa-se facilmente de uma terminologia de índole carinhosa (exemplo: «amor», «paixão», «ursinho», «princesa», «pequenina», «lindinho») para outra que é a sua antítese (exemplo: «ex», «defunto», «puta», «cabra», and so on...). No entanto, este tipo de comportamento organizado contra essa cambada dos ex é suportada voluntariamente, numa tentativa vil e artificial de esquecer tudo aquilo que foi importante para si em tempos. A vida é muito engraçada... Não concordo, não professo, não gosto. Mas também me fazem disto. E se fazem...
(tudo aquilo que te devia ter dito no dia 12-11-2007 às 0h01m e que me esqueci)
Nunca encontrei alguém assim... com uma alma com tanto condão, uma cultura tão generosa, uns sonhos tão terrenos, um racíocínio tão brilhante e com uma amizade tão dedicada, tão completa e absolutamente idiota. Ah, e com um bigode tão farto! Ninguém é perfeito, eu sei. Mas assim como és já és bom que chegue. Eu gosto. Parabéns, muitos.
Aconteceu de manhã cedo, quando ainda o sol abraçava a terra húmida do orvalho. Abri aquela porta branca fortemente magnetizada. Padeci imóvel. O medo, o receio, o terror e o temor juntaram-se numa só voz e desceram em mim. Mas foi ali naquele campo onde a dúvida se esvai e a certeza ganha colorido que conquistei a coragem necessária para agarrar e dominar aquele monstro! Soube mais tarde pela voz do senhor guarda da GNR de Paio Pires que era um elemento há muito procurado pelas autoridades internacionais ligadas ao combate do terrorismo. Era natural do afeganistão e o seu nome verdadeiro era: Al Face.
Conhecemo-nos há três anos. Conhecemo-nos assim há seis semanas. Grandes cumplicidades. Grandes momentos. Fundimos um ao outro. Fixámos os olhos no que interessa. Em muitas e longas conversas, olhámos, destruímos, construímos, unimos ideias e apresentámos cumprimentos ao destino com um abraço suado pelo desejo. Porque o amor é assim mesmo. Em tudo e sempre leal, incondicional, honesto e grande. Chorámos e rimos das vidas e de nós mesmos.
Porque recordo, quando a noite convidou, o ar refrescante dos açores iluminados pela lua clara de Lisboa aparecida, lá em cima, filtrada na vidraça do quarto piso, de onde o hotel se avista, a palavra apresentou tudo aquilo que os corpos já tinham exclamado bem alto: Amo-te!
Parabéns pelas seis semanas muito felizes. Parabéns por ti, por mim e por nós.
Uma conversa hollywoodesca entre Stevie Wonder e Christopher Reeve: Stevie: - "então pah, como é que tens andado?" Chris: - "epah da forma como tu vês!"
Já Tenho Idade Para Ter Juízo!, grande espectáculo. Pedro Tochas, o maior. Eu estive lá, muito porreiro. Adorei, mas ainda não paguei o bilhete. Sou uma fraude, ai pois sou.
O Perfeito Idiota tenta resgatar uma figura pura, mítica e com o menor grau de desenvolvimento intelectual de uma sociedade que talvez exista. Na acepção vulgar, aqui encontra a realidade expurgada de inteligência, no mais típico de seu estilo, com abundantes personagens, análises psicológicas, histórias e humor. Muita coisa pode acontecer, até intolerável e idiota lamechice.